Os líderes de negócios enfrentam pressão constante para melhorar os programas de aprendizado da força de trabalho, aumentar a retenção de colaboradores e aprimorar e requalificar a equipe atual para funções futuras. Mas fazer isso de maneira eficiente requer primeiro entender quais habilidades existem no local de trabalho e quem tem talento e ambição para desenvolvê-las.
Muitas empresas vêm enfrentando esse desafio com a criação de taxonomias de competências. Catalogar as habilidades de uma força de trabalho inteira pode parecer complicado e demorado, mas há uma maneira de agilizar o processo extraindo dados existentes nas plataformas de aprendizado da empresa. O que os profissionais de treinamento e desenvolvimento descobrirão é que têm em mãos uma mina de ouro de dados potencialmente úteis.
“Cada vez mais, os dados do usuário são analisados para capturar insights que permitirão que seus líderes tomem melhores decisões sobre qualificação e requalificação”, disse Greg Brown, presidente da Udemy Business, um mercado global para aprendizado e ensino online.
Os dados da plataforma de aprendizado podem não fornecer uma lista abrangente de todas as habilidades que a força de trabalho já possui, mas podem fornecer uma visão geral dessas habilidades e do que as pessoas estão interessadas.
“Os líderes podem obter insights poderosos sobre o que as pessoas estão escolhendo aprender versus o que lhes foi atribuído”, disse Kelly Palmer, diretora de aprendizado e talentos da Degreed.
Esses cursos auto-selecionados podem dizer muito sobre a força de trabalho, incluindo quem tem paixão por uma habilidade que não faz parte de sua função atual – como um profissional de marketing fazendo um curso de JavaScript ou um colaborador júnior pesquisando sobre treinamento de liderança. Também pode-se descobrir pessoas que usam seu tempo livre para aprender habilidades específicas não relacionadas à empresa, o que é igualmente atraente.
Para empresas que afirmam estar buscando “lifelong learners”, identificar colaboradores com paixão pelo conhecimento pode ser a chave para a cultura da empresa, disse Palmer. Esses alunos provavelmente estão abertos a novas oportunidades e dispostos a assumir o desafio de aprender uma nova habilidade.
Ao selecionar e analisar esses dados, os líderes de aprendizado criam conversas sobre desenvolvimento de carreira e ajudam os gerentes a identificar talentos que possam ser adequados para uma nova função.
O preenchimento de novas vagas de emprego deveria começar com uma pesquisa de quem fez treinamento nas habilidades relevantes para tal posição ou está seguindo um caminho de aprendizado predefinido, de acordo com Palmer.
“Isso demonstra a mobilidade de talentos e torna mais fácil combinar talentos com oportunidades”, disse ela.
Os dados extraídos das plataformas de aprendizado também podem ser usados para encontrar colaboradores que estão com dificuldades ou planejando deixar a organização.
“Se alguém que geralmente faz três cursos por mês de repente não está fazendo nenhum, pode ser um mau sinal”, disse Brown.
Da mesma forma, se todos em uma equipe estão fazendo um curso sobre resolução de conflitos ou buscando dicas sobre como gerar renda passiva, pode ser um sinal de que não estão felizes em sua posição atual e estão considerando uma mudança.
“As pessoas deixam as empresas quando pensam que não têm oportunidade de crescer”, disse Brown.
Se os líderes monitorarem seus dados de aprendizado, eles terão a chance de intervir proativamente. Esses insights podem desencadear conversas entre gerentes e colaboradores sobre seus objetivos futuros e o que a equipe precisa para se sentir melhor apoiada. Também passa a mensagem de que o aprendizado será recompensado, o que pode encorajar outros a buscar o aprendizado como forma de impulsionar suas próprias carreiras.
Esses valiosos dados de aprendizado não são úteis apenas para funções de colarinho branco. JD Dillon, arquiteto-chefe de aprendizado da Axonify, fornecedora de treinamento para colaboradores da linha de frente, incentiva os clientes de sua empresa a ficarem de olho nos tópicos que seus colaboradores horistas estão procurando como forma de identificar desafios no local de trabalho e necessidades de treinamento que não estão sendo atendidos.
“Se os colaboradores pesquisam regularmente um tópico e não encontram respostas, ou precisam refinar sua pesquisa para atender a essa necessidade, isso pode significar que há uma lacuna na oferta de conteúdo”, disse Dillon.
No entanto, ele pediu aos líderes de aprendizado que descubram por que os colaboradores estão fazendo essas pesquisas antes de tomar qualquer ação. Por exemplo, se eles virem pesquisas frequentes sobre como fechar um recibo em uma plataforma de ponto de venda, isso pode significar que os colaboradores precisam de mais treinamento – mas também pode indicar um problema com a tecnologia.
“Não assuma que eles querem um novo curso quando tudo o que precisam é uma resposta para uma pergunta específica”, disse ele.
Independentemente de quem está usando o treinamento ou fazendo as pesquisas, a chave é monitorar os dados e deixá-los mostrar as futuras decisões da força de trabalho. Esses dados não resolverão todos os problemas de mobilidade de talentos, mas podem ser um recurso útil para entender as habilidades atuais da força de trabalho, onde há lacunas e quem merece ser colocado em um caminho rápido para coisas maiores e melhores.
Fonte: https://www.reworked.co/learning-development/learning-platforms-are-a-goldmine-of-business-data/
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