Microlearning transforma aprendizado em um hábito.
Você já deve ter ouvido falar que é possível adquirir um hábito depois de repetir uma nova rotina por 21 dias. O psicólogo Jeremy Dean tem um estudo mais profundo sobre o assunto, que mostra que isso não pode ser generalizado (varia de pessoa para pessoa), além de haver hábitos que são mais fáceis de serem adotados do que outros.
Exemplo: no estudo de Dean, beber um copo d´água de manhã demorou 20 dias para se transformar em hábito, enquanto tarefas mais “difíceis”, como fazer 45 minutos de exercício diariamente, levou até 84 dias para ser incorporado ao cotidiano.
No best-seller “O Poder do Hábito”, Charles Duhigg revela o ciclo que faz uma atividade virar rotina: “Deixa” / Rotina / Recompensa. Se a recompensa realmente gera valor, o looping começa e o hábito é estabelecido.
Esse raciocínio é importante diante do desafio que venho buscando atender: como estimular o hábito pelo contínuo aprendizado? Como despertar em qualquer pessoa o prazer pela descoberta, acabando com o mito de que aprender precisa ser “chato”, enfadonho, sentado numa sala de aula ouvindo um professor “sabe-tudo”?
Como professor e estudioso da sociedade digital, estou convencido de que no mundo em mudanças cada vez mais radicais e velozes, adquirir o hábito da aprendizagem é uma questão de sobrevivência. E é aí que entra uma abordagem que vem trazendo novidades ao processo de ensino e aprendizagem: o microlearning. A Microsoft tem um estudo que mostra que é possível ensinar algo em oito segundos.
O microlearning pode trazer respostas para fenômenos sociais que são incontestáveis, como:
Alguns cases no mercado começam a mostrar que o microlearning pode ser realmente transformador. O aplicativo Duolingo, líder em ensino de línguas, tem hoje mais de 10 milhões de usuários.
E é interessante entender o comportamento deste usuário: uma pesquisa divulgada pelo site mostra que 30% são nada ou pouco ativos, mas 10% dos usuários quebram todos os recordes e vencem todas as fases.
No Brasil, existem casos que comprovam que o microlearning não é sonho. O aplicativo Qranio, de Juiz de Fora (MG), tem 1,3 milhão de usuários que aprendem e ganham prêmios por isso. Além do chamado mercado direto ao consumidor (B2C), a plataforma também é utilizada em projetos corporativos (B2B) por empresas como Bradesco, Bob’s e Eli Lily que utilizam a tecnologia do Qranio para capacitar seus funcionários.
Diante de tantos fatos, pesquisas e estudos, o convite da Universidade Secovi para criar um programa que estimule o profissional do setor imobiliário a se transformar diante de tantas mudanças pareceu terreno fértil para criar um curso inovador para o segmento.
“Inove ou Morra” é o primeiro curso de uma universidade corporativa que usa o WhatsApp como principal meio de distribuição de conteúdo e interação entre os alunos e o professor. A segunda turma tem início em 10/7.
A hipótese que perseguimos consiste em:
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Marcelo Pimenta é apaixonado por inovação. Atua como palestrante, mentor e professor espalhando confiança criativa.