Se você trabalha com Educação a Distância, certamente já ouviu falar de Benjamin Bloom, e principalmente sobre a Taxonomia de Bloom, não é verdade?
A Taxonomia foi elaborada, primariamente, para o contexto acadêmico, mas é relevante em todas as modalidades educacionais.
Conheça a proveniência do termo…
E o criador de tal sistema, você sabe quem é?
Podemos apresentar Benjamin Bloom (1913 – 1999) como um psicólogo, estudioso e pesquisador na área educacional. O referido profissional declarava fundamental determinar de modo claro, preciso e verificável os objetivos ao final de um aprendizado.
Já falamos sobre Paulo Freire e Robert Gagné, corre lá!
É da autoria dele a classificação dos objetivos educacionais, a qual podemos conhecer a seguir:
Na visão de Bloom, no campo cognitivo, o mais utilizado, existem seis níveis de complexidade organizados de forma crescente, do simples ao mais complexo. Para passar para um próximo nível, é necessário dominar o nível atual como subir uma escada em degraus.
Assim, o objetivo passa a ser uma ferramenta de desenvolvimento, facilitadora no propósito seja de um curso, seja de um treinamento, etc.
Conheça detidamente os seis níveis de complexidade dos objetivos educacionais.
Trata-se do nível de processos, que requer do estudante a reprodução, noção precisa do que lhe foi transmitido.
Em um nível mais elevado, o estudante precisa, além de reproduzir, trabalhar a informação original, explicando-a e até mesmo antecipando futuras situações e possíveis resultados, utilizando suas próprias palavras.
Neste nível, o estudante utiliza o conhecimento gerado em uma situação nova, problemática.
Neste nível, o estudante já é capaz de receber as informações, separá-las em partes e relacioná-las entendendo as inter-relações.
Neste nível, o estudante agrupa noções das informações compondo novos dados.
Este é o topo da escada, no qual o estudante é capaz de produzir informações inovadoras.
Vejamos um exemplo prático em um curso da Raleduc.
Como vimos, os objetivos da aprendizagem são adaptáveis para a EaD e auxiliam tanto docentes quanto discentes. Os primeiros podem orientar a sua metodologia por intermédio desses objetivos e os segundos podem organizar o seu processo de aprendizagem.
Podemos perceber a partir dos debates contemporâneos a respeito do processo de ensino e aprendizagem, a presença forte da Taxonomia de Bloom, uma ferramenta imprescindível e eficaz quanto o assunto é planejamento classificatório dos objetivos educacionais.
Há décadas, a taxonomia possibilitou a padronização da linguagem no meio acadêmico e de treinamento com a definição dos objetos instrucionais. O que cresceu absurdamente com as novas ferramentas tecnológicas provendo facilidades no processo.
Caso tenha alguma dúvida acerca dos objetivos educacionais na EaD, entre em contato com a gente!
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BLOOM, B. et al. Taxonomia dos objetivos educacionais: domínio cognitivo. Porto Alegre: Globo, 1983.
BOGDAN, R. C.; BIKLEN, S. K. Investigação qualitativa em educação. Porto: Porto Editora, 1994.