As técnicas de aprendizagem corporativa podem ser extremamente úteis se aplicadas no ensino superior. Vamos discutir por que as instituições devem adotá-las.
Por uma boa razão, há uma tendência crescente no uso de técnicas do aprendizado corporativo no ensino superior. O treinamento corporativo há muito é reconhecido por sua eficácia no treinamento de colaboradores e no desenvolvimento de talentos organizacionais. O aprendizado online tornou-se mais importante do que nunca, à medida que o mundo se torna cada vez mais digital.
As instituições de ensino superior estão percebendo os benefícios que as técnicas de aprendizagem corporativa podem trazer para seus currículos. Este artigo discutirá o que o ensino superior pode aprender com a abordagem de aprendizado corporativo.
Microlearning é um método de entrega de conteúdo em pacotes pequenos, cada um com um tema bem definido, que os alunos podem consumir facilmente. Esse método é particularmente eficaz no mundo corporativo, onde os colaboradores precisam aprender novas habilidades de forma rápida e eficiente. Ao dividir tópicos complexos em partes menores e mais gerenciáveis, os alunos retêm melhor as informações que estão aprendendo.
O microlearning tem o potencial de ser igualmente eficaz no ensino superior. Os seus benefícios incluem maior engajamento, melhor retenção e uma experiência de aprendizado mais personalizada.
No entanto, a adoção do microlearning no ensino superior pode ser demorada. Uma razão para isso é a abordagem tradicional de ensino nesse setor, que muitas vezes envolve aulas longas e discussões aprofundadas. Outro motivo é a necessidade de muitos recursos para desenvolver conteúdo de microlearning de alta qualidade.
A gamificação envolve o uso de elementos de design de jogos em contextos não relacionados a jogos para envolver os alunos e motivá-los a aprender. No mundo corporativo, a gamificação geralmente melhora o engajamento dos colaboradores e incentiva a mudança de comportamento.
A gamificação tem o potencial de ser igualmente eficaz no ensino superior. Ao incorporar elementos de design de jogos à experiência de aprendizado, os educadores podem criar uma experiência mais envolvente e interativa para os alunos. Isso pode ajudar a melhorar a motivação, aumentar a participação e melhorar os resultados de aprendizagem.
O treinamento de colaboradores é um componente crítico do desenvolvimento de talentos no mundo corporativo. Ele fornece aos colaboradores as habilidades e conhecimentos de que precisam para ter sucesso em suas funções e progredir em suas carreiras.
No ensino superior, o treinamento de colaboradores deve receber mais atenção. Professores adjuntos e professores em tempo integral devem receber treinamentos diferentes, por exemplo. Ao investir na formação dos seus colaboradores, as instituições de ensino superior melhoram a qualidade do ensino e proporcionam aos alunos uma melhor experiência de aprendizagem.
O T&D é uma peça muito importante da gestão de talentos no mundo corporativo. É usado para ajudar os colaboradores a desenvolver novas habilidades e conhecimentos e prepará-los para funções futuras dentro da organização.
No ensino superior, o T&D é, muitas vezes, negligenciado. Principalmente no caso de alunos que precisam de um nível diferente de suporte e orientação. Ao investir em Treinamento e Desenvolvimento, as instituições de ensino superior podem ajudar os alunos a desenvolver as habilidades e o conhecimento de que precisam para ter sucesso nas carreiras escolhidas.
Apesar dos potenciais benefícios dessas técnicas, sua adoção no ensino superior ainda é muito lenta. Há várias razões para isso. Uma razão é a abordagem tradicional de ensino e aprendizagem no ensino superior. Muitos educadores precisam de ajuda para adotar novas técnicas e tecnologias de ensino, preferindo usar métodos tradicionais com os quais estão familiarizados.
Outra razão é a necessidade de mais recursos para desenvolver conteúdo de aprendizagem de alta qualidade. Desenvolver conteúdo de microlearning de alta qualidade e elementos de gamificação requer tempo e recursos significativos. Muitas instituições de ensino superior podem precisar de mais dinheiro ou experiência para desenvolver esse conteúdo internamente.
Por fim, existe uma barreira cultural para a adoção dessas técnicas no ensino superior. Esse setor tem uma tradição de rigor acadêmico e busca intelectual, que, muitas vezes, colide com a abordagem mais prática e orientada para resultados do aprendizado corporativo. Alguns educadores podem relutar em adotar técnicas que são muito focadas nos resultados e pouco focadas na busca por conhecimento.
No entanto, as instituições de ensino superior devem se adaptar à medida que o mundo se torna cada vez mais digital e os alunos exigem experiências de aprendizado mais envolventes e personalizadas. O uso de microlearning, gamificação, treinamento de colaboradores e T&D pode ajudar a criar experiências de aprendizado mais eficazes e envolventes para os alunos.
A integração dessas técnicas no ensino superior exigirá uma mudança de mentalidade dos educadores e administradores. Eles precisarão adotar uma abordagem de aprendizado mais voltada para resultados, mas ainda mantendo o rigor acadêmico e a busca intelectual, que são marcas registradas do ensino superior.
Professores e designers instrucionais também devem ser treinados no uso dessas técnicas. Isso exigirá investimentos em desenvolvimento profissional, treinamento e, também, desenvolvimento de novas ferramentas e recursos para apoiar a criação de conteúdo de aprendizagem de alta qualidade.
Outro desafio para a adoção dessas técnicas no ensino superior é a padronização entre as instituições. Embora muitos usuários de LMS no ensino superior tenham aplicativos móveis, ainda é preciso haver mais consistência nos tipos de conteúdo e métodos de entrega usados em diferentes instituições.
Para enfrentar esse desafio, as instituições de ensino superior devem trabalhar juntas para desenvolver padrões comuns e melhores práticas para o uso de microlearning, gamificação, treinamento de colaboradores e T&D. Isso ajudará a garantir que os alunos recebam uma experiência de aprendizado consistente e de alta qualidade, independentemente de sua instituição.
Em conclusão, o ensino superior pode aprender significativamente com a abordagem de aprendizado corporativo. Microlearning, gamificação, treinamento de colaboradores e T&D são técnicas que podem ser efetivamente aplicadas no ensino superior para melhorar os resultados de aprendizagem e criar experiências mais envolventes e personalizadas para os alunos.
No entanto, a adoção dessas técnicas exigirá uma mudança de mentalidade dos educadores e administradores e investimentos em desenvolvimento profissional, treinamento e novas ferramentas e recursos. Além disso, será necessário haver maior padronização e consistência entre as instituições para garantir que os alunos recebam uma experiência de aprendizado consistente e de alta qualidade.
As instituições de ensino superior devem se adaptar à medida que o mundo se torna cada vez mais digital e os alunos exigem experiências de aprendizado mais envolventes e personalizadas. O uso de técnicas de aprendizado corporativo pode ajudar a criar experiências de aprendizado mais eficazes e envolventes para os alunos e desempenhará um papel crucial no futuro do ensino superior online.
Fonte: https://elearningindustry.com/why-higher-education-needs-to-embrace-corporate-learning-techniques
Para diminuir a distância entre a sua gestão e os seus resultados efetivos, a Raleduc oferece serviços para EAD que se diferenciam pela qualidade de seus conteúdos, pela eficiência das metodologias de ensino, pelo uso de tecnologias modernas de aplicação e monitoramento, pela criatividade gráfico-editorial e ela economicidade de tempo e operacionalidade.
E também somos representantes exclusivos da Udemy Business no Brasil.
Se você quiser saber mais sobre como a Raleduc pode ajudar você a melhorar seus treinamentos online e montar uma estratégia EAD para a sua empresa, não deixe de falar com nossos especialistas clicando aqui, pelo telefone +55 61 3051 1366 ou manda um WhatsApp.