Graças à pandemia do COVID-19, a construção de uma comunidade presencial encontrou um obstáculo e parece que o futuro guarda cada vez mais interação virtual. Neste artigo, veremos o processo de criação de uma comunidade virtual de aprendizagem na sua organização.
A definição da palavra “comunidade” compreende dois aspectos igualmente importantes:
Nem o lugar nem o sentimento devem ser negligenciados ao tentar estabelecer uma comunidade.
Como animais sociáveis, os humanos criam grupos, equipes e comunidade eficazes mais facilmente em pessoa. A interação pessoal e todos os elementos associados a ela (visão, tato, audição) ajudam a acelerar o processo de vínculo, confiança e colaboração.
Graças à pandemia do COVID-19, a construção presencial de uma comunidade se tornou impossível e o futuro parece estar caminhando na direção de maior interação virtual.
A humanidade moderna tem muitas ferramentas à sua disposição para manter a conexão e criar comunidades virtuais prósperas. Redes celulares, redes de computadores, ferramentas de videoconferência, redes sociais… a lista continua.
Neste artigo, vamos dar uma olhada no processo de criação de uma comunidade virtual de aprendizagem em sua organização, levando em consideração ambos o lugar e os aspectos do sentimento da comunidade, os quais discutimos acima.
Nesta era digital, a infraestrutura virtual já existe. De e-mail a drives públicos, a maioria dos colaboradores, equipes, departamentos e organizações contemporâneos têm um forte senso da infraestrutura abstrata que facilita e permite suas tarefas e interações diárias.
O desafio associado à transformação de uma comunidade de aprendizagem presencial em uma quase totalmente virtual é triplo:
Todos em sua equipe devem estar cientes de todos os recursos digitais da organização, sua finalidade e compreensão funcional de seu uso.
Certifique-se de que todos em sua equipe saibam como usar cada componente de sua rede de recursos digitais. Isso não deve exigir uma mudança significativa na forma como você treina seus colaboradores sobre como usar efetivamente o MS Office ou qualquer outro software que sua empresa use.
A diferença aqui é que você deve garantir um nível mínimo de conhecimento para cada ferramenta que será extensivamente usada para compensar a falta de feedback ou suporte pessoal e criar uma visão ampla de como todas essas ferramentas funcionam em conjunto.
Com base no infográfico de todas as suas ferramentas digitais, aplicativos e softwares, crie um microlearning correspondente (um pdf interativo ou mesmo um email) que inclua links para os recursos de aprendizagem mais eficazes que você tem disponível para cada ferramenta, aplicativo ou software.
Isso não apenas criará um módulo de treinamento robusto e muito útil, mas também servirá como suporte em um momento de necessidade imediata.
Identifique e crie regras de engajamento em torno de ferramentas e aplicativos que irão substituir a interação física. O processo é simples:
Depois de equipar seus colaboradores com as informações de que eles precisam para aproveitar melhor seu sistema virtual, você pode começar a ver como recriar sentimentos de conexão, companheirismo e objetivos comuns, o sentimento de pertencimento.
Criar um sentimento de pertencimento é um empreendimento complexo que não segue necessariamente um conjunto predeterminado de etapas.
A comunidade é desenvolvida, em vez disso, por meio de uma série de ações, atividades, atitudes e capacitação de habilidades sociais. Por razões óbvias (falta de presença física, capacidade limitada de ler a linguagem corporal etc.), esse processo é mais desafiador em um ambiente virtual.
Para que sua comunidade virtual prospere, você precisará:
Em tempos de insegurança, pode ser tentador amenizar as duras realidades. Não caia nessa armadilha; os colaboradores vão preferir a franqueza assertiva a uma imagem falsa e otimista.
Sempre descreva e comunique claramente as circunstâncias, situações e desafios que sua equipe, departamento, novas contratações ou participantes do workshop possam enfrentar.
Além disso, seja coerente e construtivo ao abordar ou resolver problemas.
Se você se sentir sobrecarregado durante um workshop virtual de 20 pessoas – não deveria ser nenhum problema, é a quantidade de colaboradores que participa das sessões presenciais – pode ser sensato fazer uma pausa, descrever a situação para seus trainees e buscar seu feedback.
Pode ser necessário dividir a audiência e reprogramar o treinamento, mas esse tipo de ação na maioria das vezes será apreciado, em vez de ralar e avançar com algo que obviamente não está funcionando.
Não há máquina de café e, portanto, não há bate-papo na hora de pegar café. Embora a fofoca desnecessária do escritório possa diminuir, os sentimentos de amizade e camaradagem também podem. Os colaboradores podem encontrar novos desafios associados à interação social limitada.
Desafios específicos e alcançáveis podem fazer maravilhas para indivíduos desmotivados e, se bem feitos, podem elevar toda a equipe ou comunidade. Para a sua experiência de aprendizagem virtual – seja um workshop virtual ou eLearning – você deve:
Selecionar um conteúdo desafiador que estimule a criatividade, o pensamento crítico e a colaboração entre seus alunos. Este é um princípio universal de aprendizagem.
Você deve encontrar o equilíbrio certo; o conteúdo que é muito fácil pode criar uma falsa impressão de proficiência e pode prejudicar a experiência de aprendizado, enquanto os desafios que são muito difíceis podem criar frustração e desespero.
Conheça o seu público e encontre o meio-termo onde o aluno pode desenvolver com segurança o que sabe, ao mesmo tempo em que adquire novos conhecimentos e habilidades.
Aplique os princípios de gamificação ao seu treinamento virtual com pessoas e também ao seu programa de aprendizagem virtual. Competição, recompensas e coleta de pontos em um placar virtual podem ser grandes fatores de motivação para o envolvimento contínuo com recursos virtuais.
Os ambientes virtuais de aprendizagem podem parecer isolados, especialmente para aqueles que são novos ou não tão familiarizados com a organização. Isso se aplica a novas contratações, novas equipes, departamentos reorganizados ou mesmo a mudanças individuais de pessoal.
Ninguém quer ser a pessoa que faz as “perguntas estúpidas”. Como profissional de aprendizagem, se você sentir insegurança por parte dos alunos, faça questão de abordá-la. Uma nota particular ou uma curta conversa individual é ideal para essa circunstância.
Se durante sua experiência de aprendizado virtual alguém fizer uma pergunta específica que está fora do escopo do treinamento atual, pergunte se algum participante estaria disposto a se entrar em contato com essa pessoa após o treinamento para discutir esse assunto com mais detalhes.
Isso se aplica a ideias, sugestões de melhorias, etc. Se os outros participantes não forem o recurso certo, encaminhe quem perguntou para outras pessoas, equipes ou recursos online que possam ser úteis.
Apesar de alguns desafios inerentes associados aos ambientes de aprendizagem virtual, a aplicação dessas recomendações ajudará sua organização a criar uma comunidade de aprendizagem virtual próspera, vibrante e produtiva para sua força de trabalho remota.
Acima de tudo, lembre-se de que você deve:
Fonte: https://elearningindustry.com/how-transform-remote-workforce-into-virtual-learning-community
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