A aprendizagem colaborativa é uma boa maneira de trazer novas ideias, mas nem sempre atende os objetivos de aprendizagem estabelecidos pela equipe de treinamento.
Uma forma de aumentar a eficácia e a produtividade da aprendizagem colaborativa é envolver os alunos em roteiros bem definidos.
Um roteiro colaborativo é, em essência, um conjunto de orientações para os alunos sobre como formar grupos, como interagir, colaborar e resolver problemas para alcançar a absorção do conhecimento em coletivo.
Leia mais em: Quem é o Desenhista Instrucional?
Nessa atividade, apresenta-se uma série de perguntas sobre um tema específico. As respostas são estudadas e avaliadas pelo professor/ tutor. Os alunos com as respostas mais conflitantes serão reunidos em grupo para fazer o mesmo teste novamente. Os grupos colaboram para formar respostas e no final da atividade, todas as respostas são discutidas para gerar um conjunto final de respostas que fazem sentido para todo o grupo.
A lógica dessa tarefa é gerar conflitos e instigar argumentos para incentivar interações mais próximas e o trabalho em equipe.
Fornece aos alunos o primeiro capítulo de uma história. Os alunos leem este capítulo e escrevem o segundo capítulo da história. Todas as entradas são lidas e os alunos votam nos favoritos. A história continua por um conjunto predefinido de capítulos, até chegar a um fim mutuamente acordado.
O papel do professor/ tutor nessa atividade é restringido e os alunos são encorajados a interagir mais livremente uns com os outros. Esta abordagem funciona bem ao desenvolver ideias criativas ou storyboards.
Realização de projetos colaborativos entre diferentes grupos de alunos. Cada projeto é segmentado em fases e os alunos são agrupados em equipes. O produto intermediário de cada estágio é compartilhado e as equipes podem olhar para o trabalho uns dos outros e se inspirar nisso para avançar. Enquanto cada equipe entrega o próprio produto final, ele é construído através de inspiração e suporte mútuos.
O raciocínio do projeto para este roteiro é utilizar o espaço social como uma plataforma compartilhamento de ideias. Esta abordagem funciona bem para diversos tipos de atividades, desde que cada fase seja apresentada de forma clara.
Esta abordagem trabalha no conceito de aula em dupla. Um aluno e um especialista são apresentados com o material de aprendizagem. A cada parágrafo lido deve-se responder um questionário sobre o assunto, e após há a troca das respostas, e esse processo é repetido até o final do curso.
Embora alguns possam argumentar que esse conceito não se enquadra estritamente no domínio do aprendizado colaborativo, pois a experiência e o conhecimento de um aluno excede o outro, a aproximação dos pares para esse exercício é realmente benéfica para ambos. Enquanto um aprendiz inexperiente se beneficia do conhecimento da dupla, o aprendiz experiente aproveita esta oportunidade para revisar conceitos e fortalecer o conhecimento sobre o assunto.
Tais scripts colaborativos podem ser desenvolvidos usando scripts populares existentes para atender às necessidades individuais ou organizacionais. O conceito de um script colaborativo não procura criar um ambiente restritivo para interações grupais. Pelo contrário, trabalha para reunir o máximo de interação entre as duplas e pode ser extremamente eficaz para o e-learning corporativo, onde os benefícios mensuráveis e a aprendizagem produtiva são sempre elogiados.
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Este artigo foi uma adaptação do texto Instructional Design Strategies for Collaborative Learning: 4 Approaches For Effective Collaboration.
Que profissão é essa?
O que esse profissional desenha? Ele desenha?
Seria um professor da modalidade presencial que também conhece diversos tipos de tecnologias e mídias?
Seria um designer conhecedor dos assuntos educacionais?
Seria, ainda, um profissional conhecedor de um determinado conteúdo que será transformado em curso?
Com tanta pergunta, até o desenhista instrucional ficou com crise de identidade, não é mesmo? (Risos...)
Vejamos, primeiramente, a descrição sumária da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). Os desenhistas instrucionais:
Implementam, avaliam, coordenam e planejam o desenvolvimento de projetos pedagógicos/instrucionais nas modalidades de ensino presencial e/ou a distância, aplicando metodologias e técnicas para facilitar o processo de ensino e aprendizagem. Atuam em cursos acadêmicos e/ou corporativos em todos os níveis de ensino para atender as necessidades dos alunos, acompanhando e avaliando os processos educacionais. Viabilizam o trabalho coletivo, criando e organizando mecanismos de participação em programas e projetos educacionais, facilitando o processo comunicativo entre a comunidade escolar e as associações a ela vinculadas.
Também chamado de designer instrucional (DI), designer educacional ou projetista instrucional, é o profissional responsável pela elaboração de projetos de cursos oferecidos pela internet e, ainda, de qualquer tipo de curso ou material didático em diferentes mídias e abordagens.
Ele responsabiliza-se, ainda, pela comunicação associada à tecnologia a fim de facilitar o processo de ensino e aprendizagem.
Cada vez mais, as empresas buscam os resultados de ações de treinamento e desenvolvimento. No entanto, não é possível mensurar resultados sem falar da peça fundamental: o DI.
Para entender melhor acerca desse profissional, vamos pensar na construção de uma casa. Por certo, imaginamos primeiramente a beleza dela. Todavia, de nada adianta uma bela moradia sem funcionalidades, não é mesmo?
Além da formosura, ela precisa acomodar e atender todas as necessidades dos moradores que começam pela estrutura física, a qual se divide em paredes, cômodos, piso, teto, instalações de fios e canos, etc.
Diante disso, é importante a contratação de um arquiteto capaz de pensar em todo o projeto da casa de acordo com os desejos do cliente. O primeiro passo, portanto, é traçar um esboço até a realização e finalização da planta¹.
Semelhantemente, no processo de desenvolvimento educacional, o DI é o arquiteto pedagógico, designado a pensar na “planta”, ou seja, em toda a estrutura do material, bem como nas ferramentas e estratégias que serão utilizadas para a construção do conhecimento e, por fim, na melhor forma de transmiti-lo.
Em resumo, ele irá “arquitetar” todas as informações com o propósito de tornar mais fácil o aprendizado do estudante².
O desenhista instrucional tem a capacidade de transformar um conteúdo bruto em algo instigante, atrativo, motivador, estratégico e significativo de maneira leve e inteligente.
É um desafio, mas ele tem o poder!
Observa a necessidade de disseminar um determinado conhecimento, seja de qualificação, profissionalização, treinamento ou, ainda, técnico.
Elabora-se um plano de curso que comporta todas as etapas do processo (planta).
Cria-se um conteúdo de acordo com a necessidade e o plano de curso. Profissional responsável: conteudista.
Planeja estratégias que visam a motivar e envolver o estudante, potencializando a construção da aprendizagem.
Ferramenta que disponibiliza tecnologias e suportes para a construção de materiais pedagógicos.
Elabora-se um roteiro com o passo a passo da produção.
Criam-se objetos pedagógicos que podem incluir: HTML, PDF, animações, videoaulas, aulas interativas, etc.
Você pode ver como funciona o processo de criação de um curso no nosso infográfico: Etapas da criação de um curso EAD
Como se observa, o DI é a profissão do futuro educacional. Ela é reconhecida pelo Ministério do Trabalho, mas ainda não é regulamentada, uma vez que não tem piso salarial ou sistemas de contratação nivelados.
O desenhista instrucional é um profissional multidisciplinar.
E o que isso quer dizer?
Isso quer dizer que ele pode ter habilitação em qualquer área do conhecimento desde que tenha a intenção de desenvolver e disseminar informações relevantes para o processo de aprendizagem.
Ele pode ser um pedagogo, letrista, jornalista...
Ou, ainda, pode advir de áreas como: educacional, administrativa, desenvolvedora, psicológica (a qual abrange a neurociência³), engenharia, entre diversas outras.
Como vimos, o DI é altamente absorvível para o mercado de trabalho.
Com isso, caso deseje transmitir um certo conhecimento ou desenvolver cursos ou treinamentos específicos, já sabe quem procurar, não é verdade?
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MTE. Classificação brasileira de ocupações. Brasília: 2002. Disponível em <http://www.mtecbo.gov.br >. Acesso em: 08 agosto 2017.
1 - Planta: é um recurso utilizado pelos engenheiros para mostrar o interior de um espaço arquitetônico. É o desenho de uma construção.
2 - Estudante: é o indivíduo que pratica a ação de estudar ativa e individualmente. Tal conceito difere de aluno, o qual se refere ao indivíduo que assiste à aula de maneira passiva e coletiva.
3 - Neurociência: é uma área que visa a estudar o sistema nervoso a fim de entender os processos comportamentais.
A maioria das organizações adotou instalações de salas de aula virtuais para permitir que as equipes participem do treinamento sem a necessidade de viajar, desenvolvendo arranjos de trabalho flexíveis sem barreiras de tempo ou distância.
Uma sala de aula virtual é a combinação da tecnologia de reunião virtual e do treinamento orientado por um instrutor.
As salas de aula virtuais permitem que alunos e professores se comuniquem de forma sincrônica incorporando elementos como áudio, texto, vídeo, e outros conteúdos interativos ao curso, que têm o potencial de serem diferentes das salas de aula tradicionais.
Nesse método, alunos e educadores usam a tecnologia mais recente para facilitar a comunicação e reforçar a aprendizagem. No local de trabalho virtual, é interessante "pensar fora da caixa".
Com a digitalização, a realização de programas de treinamento em sala de aula virtual é viável e muito popular entre o público. Confira a seguir algumas maneiras de aprender em salas de aula virtuais.
A tecnologia de colaboração avançada é usada para organizar aulas virtuais. As ferramentas de colaboração são orientadas para a gestão de uma comunicação efetiva entre educadores e alunos.
Essas ferramentas ajudam a aumentar o alcance dos programas de aprendizagem e enriquecer a experiência de aprendizagem global.
A colaboração virtual apresenta o mundo real para alunos conectados, que desejam aprimorar conhecimentos.
As salas de aula virtuais incorporam videoconferências, para fornecer conteúdo interativo.
Algumas organizações incluíram a telepresença robótica. A tecnologia ajuda alunos com dificuldades de aprendizagem a melhorar a experiência educacional e a conectividade social.
Os robôs foram muito úteis com cursos que exigem habilidades práticas e desempenham um papel essencial na prestação de cuidados intensivos em áreas remotas.
As interações sociais desempenham um papel importante no programa de treinamento. Com a colaboração entre diferentes alunos ou organizações, as habilidades podem ser agrupadas para aumentar o crescimento do negócio.
Isso pode ser alcançado iniciando salas de bate-papo para discussões entre diferentes alunos. Os participantes podem fazer perguntas e tirar dúvidas em tempo real.
A experiência da sala de aula é transformada visualmente para atingir a participação máxima do aluno.
Salas de aula virtuais podem aumentar o engajamento dos funcionários, os lucros, além de levar o seu negócio ao próximo nível.
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Este artigo foi uma adaptação do texto Leverage Virtual Classrooms For New-Age Learners http://www.gc-solutions.net/blog/leverage-virtual-classrooms-for-new-age-learners/ , do site G-Cube Blog http://www.gc-solutions.net/blog/ .
Cenários de e-learning são uma ótima maneira de desafiar os alunos com situações da vida real e, assim, tornar os cursos mais interativos.
Quando projetados adequadamente, os cenários de e-learning permitem que os alunos tomem as próprias decisões e aprendam com os erros.
Ferramentas como o Adobe Captivate facilitam a criação de cenários simples de e-learning.
Incorporar aspectos de design aos cursos de e-learning podem fazer com que os cenários fiquem excelentes.
A seguir, você vai conferir cinco itens imprescindíveis aos cenários de e-learning.
As pessoas se relacionam com histórias, e as histórias podem oferecer um contexto aos alunos.
Ao criar um cenário de e-learning, criar uma história permite incluir personagens, locais e detalhes que afetem a forma como os alunos tomam decisões.
Por exemplo, digamos que você está criando um cenário sobre assédio no local de trabalho. O assédio ocorre na visão de outros ou em um escritório privado? Será que as pessoas envolvidas são casadas? Eles são do sexo masculino ou feminino?
Incorporar esses detalhes na narrativa torna o cenário mais complexo e realista.
A interatividade é uma das melhores maneiras de fazer os alunos se envolverem no curso.
É fácil criar um cenário onde os alunos simplesmente clicam no próximo botão para ver o que acontece a seguir, mas isso não é muito significativo e não faz com que os alunos usem as habilidades de pensamento crítico.
Embora a história seja importante, você não quer apenas contar uma história. A história é uma estrutura para tomar decisões e ver resultados.
Por isso, é importante pensar nas decisões que os alunos precisarão fazer no trabalho e procurar maneiras de tecer pontos de decisão semelhantes na história.
Assim, os alunos se tornam bastante ativos na história e os ajuda a usar novos conhecimentos e habilidades.
Lembre-se sempre de que o objetivo do cenário é fazer com que os alunos pensem em uma situação, tomem uma decisão e vejam o resultado.
Os cenários de e-learning só serão tão impactantes se forem realistas.
Se os cenários não são realistas e não representam o que realmente pode acontecer, como você pode esperar que os alunos apliquem a informação na vida real?
Embora possa ser mais fácil criar um cenário de e-learning com situações e resultados hipotéticos, se eles não forem plausíveis, eles não têm lugar no curso.
Pense em cada cenário e crie situações e resultados que representem o que realmente acontece no trabalho.
Para ajudá-lo a desenvolver um conteúdo realista, você pode consultar especialistas ou até mesmo o público-alvo.
Quando você toma uma decisão ruim na vida real, geralmente há uma consequência. É assim que aprendemos a evitar tomar a mesma decisão ruim no futuro.
Na vida real, as consequências de decisões ruins podem resultar na perda de vendas, responsabilidade legal ou prejuízo. Embora você nunca tenha desejado que os alunos experimentem essas consequências na vida real, isso não significa que você não pode incorporá-las nos cenários de e-learning.
Permitir que os alunos vejam os resultados das ações, os ajuda a entender a importância do conteúdo e permite que eles explorem diferentes resultados em um ambiente seguro.
Crie situações realistas e faça parceria com especialistas para descobrir o que acontece quando uma decisão incorreta é tomada.
Quando a pessoa está aprendendo algo novo na vida real, geralmente há alguém para fornecer feedback e treinamento durante o processo.
Embora você não possa se sentar com cada aluno para treiná-los através de um cenário de e-learning, isso não significa que você não pode incorporar feedback com base nas decisões.
É importante fornecer feedback para ajudar o aluno a entender por que uma decisão foi ruim e o que fazer para evitá-la no futuro. No feedback, você também pode deixar o usuário tentar usar o cenário novamente ou fornecer recursos de aprendizagem adicionais.
Os cenários de e-learning são uma ótima maneira de permitir que os alunos explorem situações da vida real e aprendam com os erros em um ambiente seguro.
Eles não precisam ser complicados para serem efetivos. Só precisam ser envolventes e realistas.
De que outras maneiras você criou cenários de e-learning atraentes e realistas? Compartilhe suas dicas conosco!
Revitalize sua equipe com e-learning nas empresas. Entre em contato para transformar a aprendizagem corporativa hoje mesmo!
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Este artigo foi uma adaptação do texto Five Things to Include in Your E-Learning Scenarios.
Os últimos avanços tecnológicos nos tablets e smartphones aumentaram o interesse em alavancar o uso dos dispositivos móveis para fins educacionais.
O alcance da aprendizagem móvel aumentou exponencialmente impulsionado por softwares modernos, hardwares aprimorados, e hábitos crescentes dos usuários.
A proliferação de smartphones com os mais recentes navegadores da web proporcionou uma excelente oportunidade para que os alunos explorem mais. Sendo possível entregar conteúdo em diferentes plataformas.
Muitas organizações tendem a utilizar dispositivos portáteis, já que entenderam o impacto crescente do uso das tecnologias e da aprendizagem móvel como fatores que contribuem para o sucesso dessa vertente educacional.
À medida que um número maior de estudantes utiliza os dispositivos pessoais para acessar recursos, eles se envolvem em muitas oportunidades que a educação a distância pode oferecer.
Através da aprendizagem móvel, também conhecida como m-learning ou mobile learning, é possível estimular os estudos em qualquer hora e lugar.
Para determinar se uma empresa vai aproveitar os benefícios da aprendizagem móvel, foram desenvolvidas cinco etapas, limitando os pontos básicos de negócios e preparando a organização para o programa de treinamento.
Os dispositivos móveis se tornaram uma plataforma líder para a comunicação, onde a aprendizagem ajuda a solucionar problemas e proporciona melhor impacto comercial, tempo de ciclo reduzido, e conexões aprimoradas entre formadores e aprendizes.
As organizações que adotarem soluções de aprendizagem móvel obterão vantagens competitivas sob a forma de maior produtividade comercial, melhores relacionamentos com os clientes, e estudantes mais envolvidos.
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Este artigo foi uma adaptação do texto Use Mobile Learning To Enhance Training Experiences
A Internet é um ótimo repositório de conhecimento. O tamanho total do conteúdo armazenado na web é inimaginável.
E, dentro das intranets organizacionais, a quantidade de material disponível também é impressionante.
Mas será que o conteúdo é bom?
Será que o conteúdo é correto para o propósito certo?
As informações estão atualizadas?
O conteúdo é compreensível?
Quanto mais nos perguntamos sobre o conteúdo online, mais ineficaz será a busca pela informação certa. A curadoria de conteúdo concentra-se na precisão, relevância, utilidade, valor, e outros aspectos envolvendo conhecimento.
Os curadores de conteúdo estão muito mais focados em encontrar conteúdos corretos, mesmo que para isso precisem abrir mão da quantidade.
Não vamos esquecer os problemas de design, organização, navegação e usabilidade. Claramente, os recursos mal projetados serão mais difíceis de usar e não vão despertar o interesse dos usuários.
Aqui estão 10 problemas que devem ser descartados enquanto você faz a curadoria de um conteúdo online:
1. O conteúdo está errado - Nunca deveria ter sido postado em primeiro lugar, ou estava incorreto e deveria ter sido atualizado ou removido.
2. O conteúdo não é autêntico - É correto, mas não relevante para os usuários ou o trabalho que eles fazem.
3. O criador de conteúdo não é respeitável - As credenciais ou conhecimentos dos indivíduos que criaram o conteúdo são questionáveis.
4. O conteúdo está incompleto - Muito está faltando, ou o conteúdo é inútil e sem informações adicionais.
5. Há muito conteúdo - A sobrecarga de informação cria confusão de usuários e esgotamento mental, tornando difícil encontrar o que é realmente útil.
6. O conteúdo é tendencioso - Ele reflete o ponto de vista do autor ou do criador de forma inadequada para o uso designado.
7. O conteúdo é de baixa prioridade ou valor - A utilidade geral do conteúdo é questionável.
8. O conteúdo é doloroso para ler ou aprender - O design, a formatação, o estilo de escrita e do conteúdo não são compatíveis com os usuários ou com suas necessidades.
9. O conteúdo está em conflito com outros conteúdos - É difícil saber o que é correto e o que é incorreto.
10. O conteúdo deve expirar - Se o conteúdo estiver desatualizado ou for substituído, pode não ser prudente manter ou revisar a versão atual.
Use esses identificadores de problemas como uma lista de verificação inicial para avaliar o conteúdo postado online. Se não conseguir cumprir mesmo um desses critérios, você pode considerar retê-lo até corrigi-lo.
Segundo a IBM, o conhecimento está crescendo a cada ano, e a tendência é que este cresça cada vez mais.
Lembre-se de sempre verificar a procedência da informação que você colhe. E ao fazer a curadoria de um conteúdo forneça informações corretas e de origem responsável.
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Este artigo foi uma adaptação do texto Marc My Words: From Content Creation to Content Curation: The Importance of Curation.
Planejar um curso a distância não é tarefa fácil. Mesmo utilizando as melhores e mais modernas ferramentas ao criar um curso e-learning, você pode acabar escorregando aqui ou ali, uma vez ou outra.
Pensando nesses pequenos deslizes, reunimos uma lista com 10 itens indispensáveis para todo curso online. Desse modo, você pode utilizar este artigo como uma lista para garantir que esteja tudo em ordem com seu curso a distância.
Tudo começa com a definição de objetivos de aprendizagem compreensíveis e bem delineados. Todo o processo de design do curso e-learning é nutrido por esses componentes. O objetivo de aprendizagem assegura que cada atividade, avaliação e elementos multimídias alcancem os resultados esperados.
Os objetivos de aprendizagem dependem das necessidades e expectativas dos alunos. Ao elaborar os objetivos, pense nas questões a seguir:
A navegação intuitiva deve estar presente do início ao fim do curso a distância. O visual do curso deve ser limpo e objetivo, os ícones devem estar evidentes e facilitar o acesso ao curso.
Lembre-se sempre de manter os links externos ativos. Faça vídeos tutoriais, que ensinem desde coisas básicas, como o acesso à plataforma, até os itens mais complexos. Lembre-se sempre de que nem todos os alunos são experts em tecnologia!
Nós, seres humanos, somos muito visuais e, por isso, precisamos de estímulos visuais para reter mais informação e armazená-la na memória.
Sendo assim, utilizar imagens, infográficos, vídeos e gráficos é essencial para criar um curso online. Até mesmo o esquema de cores do curso deve estar alinhado ao assunto abordado.
Usuários modernos adoram recursos multimídia. Vídeos, apresentações online, slides, podcasts, quizzes, áudios, também servem como entretenimento, uma vez que aumentam o engajamento e a motivação dos alunos.
No nosso blog, já falamos sobre motivação e micro-learning. Clique aqui para conferir!
Essa é uma extensão da dica anterior. Atividades do mundo real no e-learning trazem simulações de situações cotidianas, por meio de elementos interativos, multimídias e mecânicas de jogos.
Existem benefícios por trás desses recursos, pois eles permitem que o estudante ganhe experiência em um ambiente apoiador, onde cada erro é uma valiosa oportunidade de aprendizagem.
Muitos desenhistas instrucionais incluem avaliações ao final dos cursos online. Porém, esse fato não permite acompanhar o progresso do aluno. Por isso, é interessante testar os alunos no início, durante, e ao final do curso.
Após algumas apresentações, podem ser disponibilizadas autoavaliações para que o estudante avalie o próprio progresso e também identifique áreas para melhorar.
Conheça os profissionais que atuam na elaboração de um curso a distância, neste infográfico.
Falando de melhorias, o desenvolvimento de um sistema de feedback prático e funcional é vital para um curso a distância.
Elaborar feedbacks personalizados é uma ótima forma de ajudar os que cometem erros ou têm dificuldades em corrigi-los. Isso também funciona para os alunos que desejam melhorar cada vez mais.
Ao adicionar links suplementares – notícias, artigos, vídeos informativos, etc. – para recursos externos, você oferece ao aluno a oportunidade de explorar o conteúdo por conta própria.
Para manter tudo organizado, crie uma lista de links e divida-os em categorias. Lembre-se de verificar regularmente se todos eles estão funcionando.
A entrega do conteúdo em pequenas doses ajuda a retenção do conhecimento e evita a sobrecarga cognitiva. Assim, você quebra o conteúdo em módulos, capítulos ou lições que sejam facilmente digeríveis.
Mesmo que cada módulo tenha os próprios objetivos de aprendizagem, é importante lembrar que eles devem estar sempre alinhados com os objetivos gerais do curso.
Um aluno de e-learning participa do curso para resolver um problema ou alcançar um objetivo, ou seja, tudo gira em torno da “coleta de informação”. Demonstrações práticas oferecem a informação necessária para realizar determinada atividade.
Assim, é possível disponibilizar um modelo visual, em que o aluno possa seguir e tirar dúvidas específicas. Eles também podem assistir o conteúdo mais de uma vez e sempre atualizar conhecimentos.
Seu curso possui esses 10 elementos cruciais? Caso o contrário, é importante começar a pensar em integrá-los em sua estratégia de e-learning.
Sabemos que existem diversas formas de deixar um curso a distância mais atrativo para o público, mas a ideia do nosso artigo era trazer algumas dicas que podem ajudar a ter um curso mais motivador.
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Este artigo foi uma adaptação do texto 10 Instructional Design Elements To Include In EVERY eLearning Course, do site E-Leaning Industry.
Microlearning, a nova tendência da educação a distância, traz um novo fôlego para aqueles que estão cansados de aulas extensas e maçantes.
A micro aprendizagem promove uma solução para o ritmo acelerado do século XXI. As empresas buscam o crescimento no mercado continuamente, e para isso, é importante manter uma equipe atualizada e engajada.
Nós já falamos sobre isso no artigo Importância do Desenvolvimento Pessoal e vimos como o investimento no crescimento da equipe pode manter o seu posicionamento no mercado, como também pode fazer a sua empresa evoluir e ganhar vantagem frente a concorrência.
Diariamente empresas e seus colaboradores enfrentam algumas verdades que afetam o desempenho de uma equipe. Como os que veremos a seguir:
A micro aprendizagem parece a solução óbvia para todas as proposições apresentadas acima, mas sabemos que não é a resposta para tudo. Olhando por fora nos parece fácil de resolver, mas a raiz do problema é bem mais funda.
Mas então, qual seria a resposta? Acreditamos que não há uma “resposta certa”, mas sim caminhos que se pode seguir para conseguir unir o útil ao agradável.
Mantenha sua equipe atualizada. Sempre que os esforços deles surtirem algum resultado nos rendimentos da empresa apresente para todos. Uma equipe engajada conseguirá manter o foco e ter motivação suficiente para estudar e colocar em prática as informações adquiridas.
O microlearning é uma ótima opção para uma aprendizagem contínua, focada e prática. E lembre-se de que é um investimento e que seu retorno será certeiro.
Caso tenha alguma dúvida ou queira implementar a micro aprendizagem na sua empresa e manter sua equipe atualizada, entre em contato com a gente!
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Este artigo foi uma adaptação do texto Can Micro-Learning Help Stressed, Unmotivated Learners? do site Bottom-Line Perfomance.
Adotar um fluxo de trabalho ágil e profissional é uma questão de experiência e prática contínua. Essa ideia serve para qualquer tipo de trabalho, inclusive para elaborar um curso no Moodle. Para ajudar nessa empreitada, listamos 5 passos para montar o seu primeiro curso no Moodle, confira!
O Ensino a Distância (EAD), como conhecemos hoje, percorreu um longo caminho, ultrapassou barreiras e, graças ao advento da tecnologia e da internet, pôde alcançar cada vez mais pessoas.
Quer saber mais sobre essa história? Leia nosso artigo EAD – Uma História.
Para começar as configurações necessárias, é preciso que o administrador do Moodle crie um curso e atribua ao seu usuário o papel de “Professor”. Com esse acesso, você poderá ir até a página do curso e iniciar a organização.
Estude e pense cuidadosamente sobre o conteúdo do curso, sua estrutura, atividades e avaliações. Aproveite que o Moodle oferta diversas ferramentas para desenvolver uma experiência de aprendizado envolvente, interativa, com narração e personificação para cada usuário.
Assim, antes de colocar a mão na massa, planeje o uso de cada recurso para que você possa implementá-lo da melhor maneira dentro de um curso.
Existem dois termos que podem confundir: registro e inscrição. Apesar de serem sinônimos, no contexto do Moodle, registro é quando criamos contas de usuários no ambiente virtual de aprendizagem, enquanto inscrição é o vínculo de uma conta de estudante a um curso.
Lembre-se que o registro é uma responsabilidade do Administrador. E para que um usuário seja inscrito em um curso, ele deve possuir uma conta no Moodle.
Assim, a plataforma oferece uma variedade de métodos para inscrição de alunos, tanto manuais como automáticas. Também é possível habilitar o acesso a um convidado, em que ele não precisa ter uma conta registrada no Moodle.
O livro de notas do Moodle reúne as pontuações de todas as atividades que o seu curso possui. Para que funcione adequadamente, é importante decidir o valor e o peso de cada atividade.
A plataforma oferece diversas formas de pontuação, permitindo pontuar de forma manual ou automaticamente, a depender da atividade desempenhada.
Não existem atalhos para adquirir novos conhecimentos e habilidades, para isso é necessário foco, persistência e paciência. Porém, você pode ajudar seus alunos utilizando recursos que os motivem a sempre continuar e lutar para alcançar seus objetivos.
A ferramenta Moodle Badges é muito utilizada para incentivar os estudos, já que consiste na entrega de prêmios (distintivos, medalhas, troféus, emblemas, etc.) aos alunos, de acordo com as entregas de atividades, participações em fóruns, etc.
A condução do curso pode variar de acordo com a didática do professor. Há alunos que preferem que todos os recursos estejam liberados para que possam fazer as atividades no próprio ritmo. A utilização de métodos como o storytelling ajuda os(as) estudantes a acompanharem conteúdo e atividades, trazendo experiências de administração de tempo e responsabilidade para com as tarefas.
O Moodle oferece diversas possibilidades para acrescentar uma narrativa ao seu curso. Com a restrição de acesso, você determina critérios que permitem ou impedem o acesso dos estudantes a certas informações.
O Moodle é um LMS recheado com os mais diversos recursos para deixar o seu curso a distância mais dinâmico, interativo e atraente. Extremamente flexível e fácil de se utilizar, é também um software livre!
As dicas listadas não precisam ser seguidas ao pé da letra, mas são orientações básicas para quem está começando e/ou querendo montar um curso no Moodle.
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Este artigo foi uma adaptação do texto The 5 Things Teachers Must Do The First Time They Creat A Moodle Course do site Moodle News.
Para que o e-learning pareça atrativo e interessante aos alunos, é fundamental fazer uma boa utilização dos elementos visuais durante a construção desse modelo de ensino não presencial.
A arte educadora e designer instrucional Connie Malamed acredita que o problema do e-learning é que, por mais que ele seja uma ferramenta puramente visual, muitos designers instrucionais ainda insistem em produzir telas cheias de texto, sem utilizar qualquer tipo de atrativo estético.
Felizmente, qualquer um pode aprender os princípios básicos do design e esse fato leva o e-learning a um novo patamar, não importando a plataforma utilizada.
Malamed acredita que, para ter noções básicas de design, não há a necessidade de ser um artista. Segundo ela, o design visual e o desenho são duas habilidades artísticas diferentes.
Existem alguns princípios básicos de design visual e, muitos deles, se sobrepõem aos princípios da arte. E você nem precisa ser um artista para realizá-los. Alguns deles são:
Nem todo curso online pode ser adaptado para smartphones. O e-learning para aparelhos móveis deve ser trabalhado de acordo com o que cada dispositivo oferece. Não se pode simplesmente reduzir o conteúdo de um curso voltado para desktop ou tablets. Por isso, deve acontecer a estruturação do conteúdo para uma nova plataforma.
Caso um curso seja responsivo e possa ser realizado através do celular, é importante informar ao usuário que a versão em questão é apenas adaptada para smartphones.
O consumo dos conteúdos vai variar de acordo com o dispositivo utilizado e com o contexto em que a pessoa está inserida. Os usuários buscam uma experiência diferente através do smartphone.
Independente do dispositivo utilizado, o design é um elemento chave para que o aluno tenha uma boa aprendizagem.
Malamed diz que o visual é tão importante para a publicidade quanto para cursos a distância. A grande diferença está no significado que uma imagem pode trazer dentro de cada uma dessas áreas. Na educação, as figuras utilizadas devem ser relevantes e agregar informação ao conteúdo estudado.
Existem algumas possibilidades de alinhar elementos visuais com os objetivos de aprendizagem de um curso.
São elas:
Para Malamed, a utilização de imagens torna o curso esteticamente atraente e isso motiva as pessoas a realizá-lo.
Investir em um visual interessante faz com que os cursos a distância fiquem cada vez mais profissionais, melhorando a credibilidade no universo EaD.
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Este artigo foi uma adaptação do texto Mobile or Not, eLearning Needs Strong Visual Design do site Learning Solutions Magazine.